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Ataque a avião da Malaysia seria «ato de ira contra a decência humana», diz ministro

Liow Tiong Lai durante a conferência de imprensa desta sexta-feira sobre a queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia Reuters/Olivia Harris

O ministro malaio dos Transportes indicou ainda que o número de holandeses que morreram na queda do avião da Malaysia Airlines na Ucrânia subiu para 173, estando a nacionalidade de 20 passageiros ainda por apurar.

O ministro malaio dos Transportes entende que se se confirmar que o avião da Malaysia Airlines que caiu na Ucrânia foi abatido então isto seria um «ato de ira contra a decência humana».

«Se realmente for confirmado seria um ato contra a lei internacional, seria um ato de ira contra a decência humana», afirmou Liow Tiong Lai.

Este governante adiantou ainda que a «Malásia condena de forma veemente o que se passou e pede que os responsáveis sejam presentes à justiça se se confirmar que o avião foi abatido».

«Aplaudimos os apelos para que se avance com uma investigação independente e internacional. É essencial que se preserve a integridade do local da queda da aeronave e é preciso respeito pela investigação e pelos que morreram», frisou.

Liow Tiong Lai indicou ainda que o número de holandeses que morreram neste desastre subiu para 173, estando a nacionalidade de 20 passageiros ainda por apurar.

A chanceler alemã, que entende que os indícios que este avião foi abatido são muito sólidos, defendeu que os responsáveis pela queda do aparelho têm de ser levados à justiça.

Em conferência de imprensa, Angela Merkel exigiu ainda um cessar-fogo imediato na Ucrânia que permita o acesso de investigadores independentes ao local da queda do avião.

Entretanto, as equipas de socorro já recuperaram 183 cadáveres das 298 pessoas que se encontravam a bordo do Boeing 777 da Malaysia Airlines, devendo os corpos ser transportados para Kharkiv, indicou Andriy Sibiga, do ministério ucraniano dos Negócios Estrangeiros, citado pela agência Reuters.

Redação