O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia saiu hoje satisfeito do encontro com o ministro da Administração Interna, depois de ter recebido a garantia de que a fusão de suplementos não trará reduções de ordenado na PSP.
A ASPP saiu do encontro com o ministro da Administração Interna. Miguel Macedo garantiu que a nona foram de atribuição de suplementos não significa que os agentes da PSP vão ganhar menos.
Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia diz que as palavras que ouviu o tranquilizaram porque «ninguém vai perder nenhum valor».
O dirigente sindical admite que antes da reunião com o ministro havia alguma "preocupação" com a questão dos suplementos, por considerar que não era "certo" que a reorganização ou fusão dos atuais 20 suplementos existentes na PSP não implicasse quebras no rendimento dos polícias.
Sobre a pretensão do Governo de manter apenas três ou quatro suplementos, Paulo Rodrigues adiantou que a forma de reorganização não é para a ASPP o mais importante. «Não está definida uma forma de reorganização. Foram apresentadas algumas soluções. Não foi só uma, foram várias, não há nada de concreto e não é para nós importante», disse.
Paulo Rodrigues disse ainda que a ASPP espera agora pela apresentação do projeto do governo sobre o estatuto profissional da PSP, o que deverá acontecer até 15 de agosto, para depois fazer chegar ao MAI as propostas da associação sobre esta matéria.
O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, iniciou hoje uma ronda de reuniões com os sindicatos da polícia para discutir as alterações ao estatuto profissional da PSP, no qual se incluem os suplementos remuneratórios.