Vida

Estudo conclui que cigarro eletrónico é menos prejudicial do que o tabaco convencional

veja.com.br

O cigarro eletrónico é menos prejudicial do que o tabaco convencional, afirmaram investigadores britânicos após realizarem aquela que é considerada a maior revisão da literatura científica sobre os efeitos deste produto.

Um novo estudo divulgado pela publicação científica ScienceDaily refere que, apesar dos efeitos do uso dos cigarros eletrónicos serem desconhecidos, estes são menos prejudiciais à saúde comparativamente aos cigarros convencionais.

No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem uma visão conservadora sobre o cigarro eletrónico desaconselha «vivamente» a sua utilização e, em Portugal, também a Sociedade de Pneumologia (SPP) tem alertado que não se conhecem os efeitos destes produtos na saúde.

De acordo com a ScienceDaily, a revisão feita pelos investigadores da Universidade de Queen Mary de Londres conclui que, apesar de lacunas no conhecimento, as provas que atualmente existem não justificam que se regule com mais rigor os cigarros eletrónicos do que os cigarros convencionais.

A revisão científica foi conduzida por uma equipa internacional que há anos lidera pesquisas sobre os efeitos do tabaco.

Citado pela ScienceDaily, o investigador da Universidade de Queen Mary de Londres, Peter Hajek, considerou que «a evidência é clara: os cigarros eletrónicos devem ser autorizados a competir contra os cigarros convencionais no mercado».