A ERS recomendou ao Hospital Amadora-Sintra que acautele em permanência a avaliação dos pedidos de primeira consulta de especialidade.
A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) entende que o Hospital Fernando Fonseca, conhecido como Amadora-Sintra, não acautelou o acompanhamento que era devido à doente que esperou dois anos por uma colonoscopia.
A ERS, que considera que esta doente deveria ter sido tratada «com correção técnica e em tempo útil», garantiu que vai acompanhar a atuação futura deste prestador de cuidados de saúde.
Entre as oito recomendações feitas ao Hospital Amadora-Sintra estão o de acautelar em permanência da avaliação dos pedidos de primeira consulta de especialidade, tendo a ERS sublinhado que os agendamentos têm de ser feitos dentro do prazo legal.
O regulador adiantou ainda que o hospital deve informar os utentes dos tempos de espera para as colonoscopias e garantir a publicação trimestral das colonoscopias realizadas e os respetivos tempos de espera.
O hospital deve ainda garantir em permanência, com orientação clara, que os procedimentos são corretamente seguidos e respeitados por todos os profissionais de saúde, isto porque a conduta deste hospital não foi suficiente para a proteção dos interesses e direitos legítimos dos utentes em causa.
Por causa dos dois casos sobre colonoscopias analisados, a ERS pediu ao Ministério da Saúde que emite uma recomendação sobre a necessidade de fixação legal dos tempos máximos de resposta para as colonoscopias.