A sub-diretora-geral de Saúde admitiu que «não há risco zero» e que, por isso, foram tomadas precauções em voos como o que aterrou em Lisboa vindo da Serra Leoa.
A Direção-geral de Saúde entende que é «baixa» a hipótese de existirem passageiros em trânsito provenientes da África Ocidental que estejam infetados com o vírus Ébola e que não saibam que estão doentes.
Em declarações à TSF, a sub-diretora-geral de Saúde admitiu, no entanto, que «não há risco zero» e que por isso foram tomadas precauções nos aeroportos.
Questionada sobre as precauções tomadas em relação a 66 norte-americanos a bordo de um voo humanitário que aterraram na terça-feira em Lisboa vindos da Serra Leoa, Graça Freitas explicou que foram tomadas as medidas normais.
A sub-diretora-geral de Saúde confirmou que durante o voo da Jet Asia Airways foi cumprido o protocolo que obriga, por exemplo, a que uma pessoa com sinais ou sintomas a bordo tem de ser sinalizada ao comandante.
«Como cumpriu de forma tão visível todas as pessoas ficaram a saber que estavam a ser cumpridas especificamente para este voo. Não quer dizer que em voos normais que possam trazer passageiros destes países estas precauções não sejam tomadas», concluiu.