João Vasconcelos, da Comissão de Utentes da Via do Infante, lembrou que o Presidente da República «não levantou um único dedo, como algarvio que é, para impedir a colocação de portagens no Algarve».
A Comissão de Utentes da Via do Infante voltou a acusar o Presidente da República de ser um dos principais responsáveis pela introdução de portagens da A22, o que empurrou a maior parte dos algarvios para a EN125.
Em mais um protesto junto à casa de férias de Cavaco Silva, o terceiro em três anos, 11 manifestantes lembraram que o chefe de Estado «não levantou um único dedo, como algarvio que é, para impedir a colocação de portagens no Algarve».
Impedido de passar a barreira colocada pela GNR frente à casa de Cavaco Silva, João Vasconcelos tentou entregar uma carta ao Presidente da República, mas ninguém o recebeu.
«Se não nos receber é sinal que isto está mal, é sinal que o senhor Presidente é prepotente e arrogante como o Governo. Esperemos que desta vez, a terceira vez, nos receba», disse, antes de saber que não seria recebido.
João Vasconcelos adiantou ainda que «podemos ser só meia dúzia ou até um, mas o que é importante é manter a chama e ir protestando e lutando, porque vai chegar-se à conclusão que isto é insustentável».
A alternativa à Via do Infante (A22) é a EN125, onde já se registaram mais de mil acidentes só neste verão.