A estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais indica que , comparativamente com o trimestre anterior, o PIB português cresceu 0,6% em termos reais. O ministro da Economia entende que as empresas são as responsáveis por este bom resultado.
O Produto Interno Bruto (PIB) registou, em termos homólogos, um aumento de 0,8% em volume no 2º trimestre de 2014, após a variação de 1,3% observada no 1º trimestre, de acordo com a estimativa rápida das Contas Nacionais Trimestrais.
A procura interna apresentou um contributo positivo menos intenso para a variação homóloga do PIB no 2º trimestre, refletindo sobretudo a evolução do Investimento.
Por sua vez, a procura externa líquida registou um contributo negativo menos significativo no 2º trimestre, devido ao abrandamento das Importações de Bens e Serviços, tendo as Exportações de Bens e Serviços desacelerado.
Comparativamente com o trimestre anterior, o PIB aumentou 0,6% em termos reais (variação de -0,6% no 1º trimestre), devido principalmente ao aumento das Exportações de Bens e Serviços.
Reagindo a estes números, o ministro da Economia considerou que as «empresas nacionais, multinacionais e o setor dos serviços e do turismo» são os principais responsáveis por este bom resultado.
«Há uma nova economia composta por empresas que estão habituadas a fazer da competição a sua principal alavanca e o seu principal fator crítico de sucesso», acrescentou Pires de Lima, que diz que é nesta «nova economia» que temos de «confiar».