Os indicadores do Instituto Nacional de Estatística, divulgados esta quarta-feira, revelam subidas ligeiras no consumo privado e no Produto Interno Bruto.
Pelo terceiro mês consecutivo, o indicador de atividade económica do Instituto Nacional de Estatística (INE) manteve-se em 3,3%, ou seja, estabilizou em máximos de 14 anos, no mês de junho.
Já o indicador de clima económico referente ao passado mês de julho, subiu para o valor mais elevado dos últimos seis anos.
Na síntese económica de conjuntura, o INE indica que o índice de atividade atingiu o valor máximo desde o final do ano 2000, mas manteve o ritmo de progressão desde maio e refere reduções menos intensas em setores como serviços, indústria, construção e obras públicas, quando comparados com igual período do ano passado.
O consumo privado apresenta um crescimento ligeiro de 2,7% e o indicador de investimento estabilizou no valor mais alto dos últimos seis anos, interrompendo a aceleração que vinha a registar desde março do ano passado.
Já o PIB aumentou 0,6% no segundo trimestre após a quebra de 0,6 nos primeiros três meses do ano e a taxa de desemprego desceu 1,2% face ao trimestre anterior, estando agora nos 13,9%. A população ativa diminuiu quase 1% no segundo trimestre.