O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos diz que são precisos 27 milhões de euros para assegurar o normal funcionamento das instituições em 2014.
Os institutos politécnicos reclamam um reforço orçamental de 60 milhões de euros em 2014 e 2015, indicou o Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos.
Este conselho alega que os novos cortes nos salários da Função Pública aprovados na última semana pelo Tribunal Constitucional agravam a saúde financeira das instituições.
Em declarações à TSF, o presidente deste conselho diz que são precisos 27 milhões de euros para assegurar o normal funcionamento das instituições em 2014.
Joaquim Mourato que este problema se agrava em 2015, uma vez que o plafond foi recebido com mais um corte, e que as instituições politécnicos têm um desequilíbrio orçamental acima dos 30 milhões de euros.
.A um dia do final do prazo para a apresentação dos orçamentos ao Ministério da Educação, o presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos garante que não vai esconder despesas nem vão sobreavaliar as receitas «para que ficticiamente equilibremos o orçamento», o que tem acontecido.
Caso esta verba não chegue, Joaquim Mourato lembra que o Ministério da Educação sabe qual a situação das instituições e os cortes que foram aplicados aos politécnicos durante os últimos anos.
O presidente do Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos recordou ainda que a despesa é muito rígida e que os institutos não têm capacidade legal para reduzir a despesa de forma significativa.