Os dois primeiros satélites do sistema Galileo, enviados sexta-feira a bordo de um foguetão russo, acabaram por não atingir a órbita prevista.
Dois satélites do sistema europeu de navegação Galileo, rival do GPS norte-americano, lançados na sexta-feira da Guiana Francesa, não atingiram a órbita planeada, segundo a empresa Arianespace, o consórcio encarregado de colocar em órbita os satélites da Agência Espacial Europeia (ESA).
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A empresa avançou estarem em curso investigações sobre a razão dos satélites terem sido colocados «numa órbita mais baixa do que o previsto», de acordo com uma notícia da agência noticiosa AFP.
A empresa escusou-se, por agora, a comentar a possibilidade de corrigir a trajetória dos dois satélites.
Os dois novos satélites deveriam estar operacionais no outono, depois dos primeiros testes no espaço. Os satélites Galileo devem juntar-se a outros quatro já lançados para validar o sistema de navegação desejada pela Comissão Europeia.
A rede, que vai ser mais exata que o GPS e, ao contrário do concorrente norte-americano, é de conceção civil e não militar, será composta por 30 satélites e deverá funcionar plenamente em 2020.