Educação

Mais de cem pessoas em protesto na DREN contra encerramento de escola

Fotografia: Rute Fonseca/ TSF

Encarregados de educação, professores e alunos, consideram que o encerramento da EB 1 de Lage, a única escola básica da freguesia, é uma decisão injusta, motivada por questões orçamentais e que não responde ao interesse dos alunos.

Mais de cem pessoas, desde encarregados de educação, a professores e alunos, concentraram-se à porta da Direcção Regional de Educação do Norte. Consideram que o encerramento da EB 1 de Lage, a única escola básica da freguesia, é uma decisão injusta, motivada por questões orçamentais e que não responde ao interesse dos alunos.

O presidente da Junta de Parada de Todeia diz que o Ministério da Educação nunca deu qualquer justificação para este fecho. Agostinho Pinto garante que o estabelecimento de ensino tem todas as condições.

«Isto leva a crer que é apenas corte de funcionários e de professores que está em causa. A escola tem quatros salas, polidesportivo com relvado sintético, balneários, aquecimento central», adiantou.

A associação de pais também não compreende a decisão do Ministério da Educação. César Nogueira garante que a escola a encerrar tem melhores condições do que a de Cete, para onde irão ser transferidos os cerca de 70 alunos aqui matriculados. «Preocupa-me como pai a segurança da minha filha, se vai ter a segurança que tem em Parada».

A Câmara Municipal de Paredes assegura o transporta escolar para Cete, mas o presidente da junta de freguesia de Parada de Todeia diz que ainda não reuniu com o autarca, porque não se conforma com esta decisão.

«É um transporte, um autocarro que passa pela EN 319, vamos por alunos com 6 anos, despeja-los na Estrada Nacional para passar o autocarro e leva-los para o centro escolar», esclareceu aquele responsável.

Se este protesto e a reunião na DREN não tiverem resultados, o próximo passo será avançar com uma providência cautelar.