Com o final dos seus contratos, os docentes contratados têm de se inscrever nos centros de emprego, mesmo que depois tenham de vir a anular essa inscrição.
A Associação de Professores Contratados acusou o Ministério da Educação de hipotecar o início do ano letivo por ainda não ter publicado as listas de professores contratados e de colocações de docentes do quadro no âmbito da mobilidade interna.
Em declarações à TSF, o presidente desta associação, César Paulo, explicou que, como os contratos expiraram no domingo, os docentes têm de se inscrever nos centros de emprego, mesmo que depois tenham de vir a anular essa inscrição.
«Estes professores vão ser novamente contratados em regime de precariedade. Temos professores a meterem o subsídio desemprego que daqui a uma ou duas semanas vão estar a devolvê-lo com toda a confusão que isto vai criar para o IEFP e Segurança Social como aconteceu no ano passado», frisou.
César Paulo disse ainda não se lembrar do arranque de um ano letivo em que os professores da mobilidade interna não saibam o local onde vão trabalhar, docentes que se encontram a agurdar nas escolas em que trabalharam no último ano.
«Mesmo os nossos colegas recentemente vinculados encontram-se a aguardar pela colocação nas escolas que validaram o seu concurso. Temos um ano letivo absolutamente hipotecado», concluiu.
Contactado pela TSF, o Ministério da Educação reafirmou que a lista de colocação de professores será conhecida antes do início das aulas, marcado para 11 a 15 de setembro, e que já tinha avisado que a lista seria publicada nos primeiros dias de setembro.