Justiça

Instituto discorda de abertura de dados de pedófilos a pais de menores

O psicólogo Manuel Coutinho, secretário-geral do Instituto de Apoio à Criança, defende que, a existir uma base de dados sobre pedófilos, os seus dados devem ser controladas pela Justiça, tribunais e, eventualmente, pela polícias e forças de segurança.

O secretário-geral do Instituto de Apoio à Criança discorda que os pais de menores até aos 16 anos tenham acesso a dados sobre agressores sexuais.

Ouvido pela TSF, o psicólogo Manuel Coutinho diz que a ideia da proposta do Governo que cria uma base de dados de pedófilos não lhe parece «prudente».

«A existirem esses bases de dados devem estar debaixo do controlo da Justiça, dos tribunais e, eventualmente, das polícias e forças de segurança de um modo geral», explicou.

Contudo, defendeu Manuel Coutinho, «não devem chegar aos pais e às pessoas que estão próximas das crianças até porque poderão fazer mau uso desta informação».

Este psicólogo entende que os pedófilos devem julgados e cumprir a pena a que forem condenados, mas não percebe a vantagem de dar acesso fácil à informação sobre pedófilos a estes país.