O eixo Paris-Berlim e a às vezes euro-renitente Grã-Bretanha agarram os pelouros mais relevantes do elenco escolhido por Jean-Claude Juncker. O novo presidente da comissão europeia já destacou os currículos dos futuros comissários e sublinha ainda que uma das características do futuro executivo comunitário é a larga experiência profissional.
Pierre Moscovici, ex ministro francês da economia, fica com a pasta dos assuntos económicos. O britânico Jonathan Hill vai ser o responsável pelos serviços financeiros. Ao alemão Gunther Oettinger caberá liderar a economia digital.
O desenho da comissão inclui uma novidade, terá um primeiro-vice-presidente, cargo que será ocupado pelo holandês Frans Timmermans. Abaixo dele, haverá ainda seis vice-presidentes. São todos ex primeiros-ministros, três dos quais mulheres.
Para Jean-Claude Juncker, o novo presidente da comissão europeia, os novos comissários «têm um conhecimento económico e financeiros muito sólido. Oito têm uma extensa experiência nos negócios estrangeiros. O que é importante, num mundo que cada vez mais se torna complexo, complicado e perigoso. Esta comissão têm a perícia para enfrentar os desafios económicos, geo-plíticos e geo-estratégicos, da Europa».
Juncker espera agora que o parlamento europeu aprove a futura comissão e não evoque, por exemplo, o desequilíbrio de género como argumento para um chumbo.