Segurança

50 militares da GNR estão há mais de um mês em casa inativos

Os 50 militares deviam estar no terreno, na vertente pratica do curso de sargentos, mas por falta de um despacho do governo o curso foi suspenso e os militares não têm funções atribuídas. A denúncia é feita pela Associação Nacional de Sargentos da Guarda.

José Lopes diz que o problema ficaria resolvido se o governo emitisse um despacho a promover os militares da GNR. Enquanto esse despacho não aparecer, os militares estão «desviados do serviço», ou seja, «estão em casa e não deveriam estar», diz José Lopes, presidente da Associação Nacional de Sargentos da Guarda.

José Lopes afirma que estes guardas «deviam estar em formação de exercício, no segundo ano do curso, que devia ter começado a 4 de agosto».

O presidente da Associação Nacional de Sargentos da Guarda explica ainda que os militares em causa deviam ter sido graduados furriel para assim poderem desempenhar as funções de sargento. Para tal diz José Lopes, bastaria um despacho do governo. Sem ele «criou-se o vazio e eles continuam a receber o ordenado» mesmo estando em casa. José Lopes lamenta a situação pois considera que se não havia condições para dar continuidade ao curso ao menos eles estariam no terreno «no desempenho das funções anteriores».

Contactado pela TSF o Ministério da Administração Interna não quis comentar esta denúncia da Associação de Nacional de Sargentos da Guarda.