Miguel Ferreira e Inês Palmeiro estudaram em Portugal antes de ingressarem no programa Erasmus. Ambos reconheceram que a sua passagem pelo estrangeiro os ajudou na sua vida profissional.
Dois estudantes portugueses confirmaram as conclusões de um estudo apresentado na segunda-feira pela União Europeia, que conclui que quem recebeu formação no estrangeiro através do programa Erasmus tem mais facilidade em encontrar emprego e é mais empreendedor.
Em declarações à TSF, Miguel Ferreira, estudava engenharia no Técnico quando decidiu acabar o curso no estrangeiro com uma «experiência exótica» que ao acabou por levar à Finlândia.
«Não queria ir para um país ao lado de Portugal», contou Miguel Ferreira, que com uma bolsa e a ajuda dos país acabou por conseguir uma experiência muito positiva na Finlândia.
Este português diz que teve uma oferta para permanecer na Finlândia no grupo de investigação de um professor que conheceu e já com salário, naquilo que considerou ser uma «boa oportunidade».
«Não tinha planos para continuar aqui, mas como surgiu esta oportunidade acabei por aceitar», acrescentou Miguel Ferreira, que somou experiências noutros países na Alemanha e Holanda, antes de novo regresso à Finlândia por «razões sentimentais».
Inês Palmeiro, que estava a tirar o curso de engenharia florestal, fez o seu trabalho final em Bolonha, na Itália, através do programa Erasmus.
«Foi uma experiência positiva porque em seis meses consegui finalizar o trabalho final», contou a estudante, que, no ano seguinte, fez a bolsa Leonardo Da Vinci para um estágio profissional.
Depois foi o regresso a Portugal, onde a experiência em Itália acabou por a ajudar a conseguir o seu primeiro emprego.