Política

Recurso à PGR: Mota Amaral e Proença de Carvalho criticam a opção de Passos Coelho

O histórico social democrata e o advogado consideram que o primeiro-ministro já devia ter esclarecido, de mote e esforço próprio, as dúvidas que pairam sobre o período em que foi deputado.

Mota Amaral, deputado do PSD, considera que Pedro Passos Coelho devia ter batido a outra porta que não a da Procuradoria Geral da república na polémica em que está envolvido.

O primeiro-ministro disse ontem que ia pedir a Procuradoria que investigue as condições em que desempenhou o mandato de deputado, para que se esclareça se é responsável por algum ilícito relativo às obrigações fiscais e legais enquanto foi parlamentar.Em causa o regime de exclusividade e os alegados pagamentos que recebeu da Tecnoforma. Esse pedido chegou hoje à PGR.

No programa "Pares da República" da TSF, Mota Amaral sublinha que o chefe de governo já devia ter puxado pela memória para esclarecer este caso há mais tempo sem recorrer à Procuradoria.

O deputado social democrata diz que Passos Coelho teve teve boa intenção, mas escolheu a opção errada: devia antes ter batido à porta da própria memória.

No mesmo sentido e também no programa da TSF,o advogado Proença de Carvalho considera que Passos esteve mal ao pedir uma investigação à PGR. Defende, por um lado, que a prescrição excluirá qualquer procedimento criminal, e que por outro, a Procuradoria também não fará qualquer juízo ético-político sobre Pedro Passos Coelho.

São pontos de vista que pode ouvir na edição desta quarta-feira de "Pares da República", que vai para o ar depois das notícias das 19h.