Economia

Reações ao aumento do salário mínimo nacional

A oposição reagiu, esta tarde, no parlamento ao aumento do salário mínimo nacional. PS, PCP e Bloco de Esquerda acusaram o governo de ter alcançado este acordo com os parceiros sociais com um objetivo eleitoralista.

A deputada do PS Sónia Fertuzinhos reconheceu que «mais vale tarde do que nunca», mas não deixou de sublinhar que o governo aumentou o valor do Salário mínimo nacional «não porque quer, mas porque lhe dá jeito».

Já o PCP classificou o aumento do SMN como um «rebuçado eleitoral», uma «moeda de troca» para prolongar os cortes, de um Governo da maioria PSD/CDS-PP que tem o «ataque aos trabalhadores no seu ADN».

Para o deputado comunista Jorge Machado não há «rebuçados eleitorais», estratégias de comunicação ou propaganda que consigam sequer disfarçar esta realidade»,

Pelo lado do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, considerou que o aumento de 20 euros no valor do SMN «dá um café por dia o que não repõe o que durante três anos o governo retirou aos trabalhadores».

O deputado do Bloco acrescentou ainda que o que hoje foi alcançado é «demagogia porque, se houvesse eleições todos os anos, o governo aumentaria o SMN com uma mão, mas retiraria, com outra, o pagamento das horas extraordinárias».