O líder da bancada social-democrata afirmou que «o PSD teve, tem e vai continuar a ter toda a confiança no primeiro-ministro». O partido acredita na idoneidade e seriedade de Pedro Passos Coelho.
Durante o debate quinzenal, Luís Montenegro acusou o secretário geral do Partido Socialista de estar a «ultrapassar os limites da decência», ao pedir para «que se vasculhem as contas bancárias» de Pedro Passos Coelho.
Luís Montenegro condenou ainda o que diz ser a «política da intriga, que corrói a democracia. É fraqueza não aceitar o escrutínio da lei e não aceitar esclarecimentos só porque a confusão dá jeito».
O líder da bancada do PSD também fez uma alusão à vida interna do PS, em vésperas de eleições primárias, para escolher um candidato a primeiro-ministro.Questionou a ausência de propostas dentro do PS sobre grandes reformas que o Estado necessita.
Pelo CDS-PP, o líder parlamentar Nuno Magalhães, reafirmou que os centristas confiam na palavra do primeiro-ministro. Consideraram que essa palavra «merecia ser ouvida», concluindo que os esclarecimentos prestados hoje demonstraram que essa opção «estava certa».
Durante o debate quinzenal o CDS centrou a sua intervenção na recuperação da competitividade da economia portuguesa.O líder parlamentar, Nuno Magalhães, lembrou que foi possível aumentar o salário mínimo nacional, congelado há quatro anos. O CDS questionou o primeiro-ministro sobre a execução de programas comunitários.
Na resposta o primeiro ministro sublinhou que o Serviço Nacional de Saúde está entre os 11 melhores do mundo. Quanto à taxa de execução dos programas comunitários, Pedro Passos Coelho afirmou que o atual Governo, num terço do tempo de implementação do programa, executou dois terços do programa.