Apesar de considerar que a situação atual do país é «ameaçadora», o líder do PCP acredita que «um dia há-de prevalecer em Portugal» o «progresso, a democracia, a justiça social, a reforma agrária e os direitos do povo».
O secretário-geral do PCP considerou, este sábado, que a situação atual em Portugal está «ameaçadora», tal «como o tempo» que se está a fazer sentir em Portugal.
«Depois da trovoada e do mau tempo há-de vir o bom tempo. Mas não esperemos só pela natureza. Sejamos também construtores desse futuro que um dia há-de prevalecer em Portugal com progresso e democracia», explicou Jerónimo de Sousa.
Em Montemor-o-Novo, o líder comunista acredita que Portugal terá um futuro também com «justiça social, reforma agrária e direitos do povo», algo que acredita ser possível «com a ajuda da natureza e com a nossa luta».
Jerónimo de Sousa alertou ainda para o facto de o Governo pretender cortar mais sete mil milhões de euros nos próximos cinco anos, cortes que «inevitavelmente se traduzirão em menos direitos para as populações e menos escola pública, saúde, segurança social e justiça».