Artur Vaz, administrador-executivo do Hospital de Loures, diz que receou problemas, que acabaram por se dissipar quando a Espírito Santo Saúde entrou para o Novo Banco.
O administrador-executivo do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, admitiu, que a instabilidade no Grupo Espírito Santo colocou dificuldades na gestão do estabelecimento hospitalar e que alguns salários chegaram a estar em risco em agosto.
Perante as questões do líder parlamentar do PCP, Artur Vaz temeu atrasos no pagamento dos salários depois de conhecida a crise no Grupo Espírito Santo, receios que se dissiparam em dois ou três dias.
«Os dias mais difíceis foi até ficar claro que éramos no Novo Banco. Isso foi um período muito curto de indefinição. Logo ficou definido como esperávamos que ficasse. Correu tudo bem», explicou, em declarações aos jornalistas.
Artur Vaz adiantou ainda que existe estabilidade no Hospital de Loures, contudo, «mas o acionista da Espírito Santo Saúde é que ainda não tem a sua estabilidade acionista recuperada, uma vez que continuam a ser empresas do Grupo Espírito Santo a serem acionistas da Espírito Santo Saúde».
Este administrador do Hospital de Loures acredita que para os utentes nada mudará com o futuro dono da Espírito Santo Saúde, seja ele qual for.
«Temos um contrato para cumprir e estamos habituados a cumpri-lo. Não faria sentido que o novo acionista alterasse essa postura da sociedade gestora», concluiu Artur Vaz, que quer uma solução rápida para esta questão para que se possa trabalhar com normalidade.