Horas depois de ser conhecida a renuncia de Zeinal Bava, da presidência da operadora brasileira, o primeiro ministro abordou o desapontamento pelos resultados da fusão, mas não desenvolveu muito mais.
Pedro Passos Coelho afirmou que «as expetativas criadas no mercado e junto dos portugueses quanto ao potencial desta fusão ficaram aquém do que a prática veio a demonstrar».Declarações de Passos Coelho em Milão, onde participa na Cimeira Extraordinária sobre Emprego.O primeiro ministro falou também sobre os esclarecimentos que deu, por escrito, ao Parlamento sobre o caso Tecnoforma. «Não havia incompatibilidade e o que era importante era reafirmar que não existia qualquer incongruência com as minhas declarações de rendimentos. Foi isso que disse ao Parlamento».
Questionado sobre o BES, Pedro Passos Coelho admitiu que em caso de falência, os contribuintes podem ter prejuízos, por via das perdas da Caixa Geral de Depósitos que, enquanto parte do sistema financeiro também será chamada a financiar a falência.