Política

Passos Coelho desvaloriza revisão em baixa do crescimento da economia

Pedro Passos Coelho não considera relevante o corte de duas décimas nas previsões de crescimento para Portugal. O Banco de Portugal reviu em baixa as estimativas de crescimento do PIB, de 1,1% para 0,9%.

Valores abaixo do tinha sido projetado no verão e aquém da previsão do governo.

Esta tarde em Milão, na Cimeira de Emprego da União Europeia, o primeiro-ministro considerou que «o corte de duas décimas nas previsões de crescimento económico no próximo ano é um dado pouco expressivo». Passos Coelho preferiu sublinhar a tendência de queda do desemprego registada em Portugal e defendeu que se deve às políticas levadas a cabo pelo Governo.

O Primeiro-ministro disse também, em Milão, que Portugal não tem «muita margem para poder relaxar» na consolidação orçamental e que tem de «manter uma linha de disciplina e rigor» para cumprir o compromisso de reduzir o défice.

«Não vou fazer nenhuma antecipação da proposta do Orçamento do Estado a submeter ao Parlamento (...) Do que já afirmei é evidente que Portugal não tem muita margem para poder relaxar a sua política, que no essencial visa diminuir o défice público».

A proposta de lei do Orçamento do Estado terá de ser submetida ao parlamento até dia 15 deste mês, sendo que este sábado o Conselho de Ministros reúne-se extraordinariamente para discutir o documento.