Educação

Lusófona: Menos alunos aceitaram participar nas praxes e alguns pais fizeram questão de assistir

Os alunos dizem que quem praxa não sabe bem como agir com os caloiros. Muitos novos alunos assustaram-se com o que aconteceu no Meco. Os menores tiveram de levar autorizações dos pais.

Muito menos alunos aceitarem participar nas praxes na Lusófona no início deste ano letivo. Os alunos que falaram com a reportagem da TSF revelaram que o que se passou no Meco trouxe receios e mudanças na universidade.

Joana Almeida e Catarina Jaques, veteranas de Direito, explicam que a primeira mudança foi o medo que sentiram por parte dos novos alunos mas também delas próprias que não sabiam bem como agir durante as praxes.

Recordam que, por precaução, abdicaram do habitual 'tu' e optaram por tratar os caloiros por 'você', tendo todos os cuidados possíveis para «não ferir a sensibilidade de ninguém». Semelhante relato de «mais cuidados» é feito por outros alunos que apontam, também, a diminuição significativa nos caloiros que aceitaram participar nas praxes.

Joana Almeida admite uma queda enorme este ano, enquanto Catarina Jaques recorda que em Direito costumavam, de início, ter 60 caloiros. Desta vez foram 20.

Outra novidade na Lusófona esteve relacionada com os novos alunos com menos de 18 anos que tiveram de trazer uma autorização dos encarregados de educação a permitir a participação na praxe. E alguns pais fizeram mesmo questão de ir aos jardins do Campo Grande ver os filhos serem praxados.