Há equipas médicas e técnicas portuguesas que já algum tempo estão a garantir apoio aos profissionais de países lusófonos, perante a ameaça do ébola.
No mês passado, dois elementos do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, visitaram S. Tomé e Príncipe. Este país tem já em marcha um plano de contingência, em parceria com a Organização Mundial de Saúde.
A TSF falou com uma das duas especialistas do Instituto Ricardo Jorge, que foram a São Tomé avaliar as condições existentes para travar a eventual entrada do ébola no país.
A microbiologista Sofia Núncio conta que as autoridades de saúde, os profissionais e os técnicos estão em alerta, mas têm de lidar com as limitações. Sofia Núncio conta que encontrou em São Tomé profissionais qualificados, mas que carecem de alguma falta de material.
Esta microbiologista diz que Portugal deve ter em conta estas carências quando pensar enviar ajuda para estes países. Além de equipamento pesado, pode enviar apoio técnico e material de suporte, como sistemas de colheita de sangue.