De acordo com os dados do Infarmed, hoje revelados pelo Diário de Notícias, há 255 medicamentos em falta nos hospitais e nas farmácias. Desses remédios, há quatro casos em que faltam alternativas.
A falta de substâncias ativas impossibilita a produção de centenas de medicamentos. Um dos casos é a vacina BCG, cuja substância ativa também está na origem de um medicamento contra o cancro.
A vacina contra a tuberculose está entre os quatro medicamentos em falta que não podem ser substituídos por outros. Para esta vacina, a solução pode estar na importação.
De acordo com os dados da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed), revelados pelo Diário de Notícias, estão identificadas 787 ruturas relativas a 255 substâncias diferentes usadas nos hospitais ou em ambulatório, todas motivadas por falhas da indústria farmacêutica.
A indisponibilidade de matérias-primas, problemas na produção ou acondicionamento, recolhas de lotes por motivos de segurança, decisão de os fabricantes não colocar ou repor em quantidades menores os medicamentos no mercado são algumas das principais razões para a rutura.
Cerca de 70% dos remédios em falta concentram-se em quatro grupos: sistema nervoso central, aparelho respiratório e cardiovascular, hormonas e doenças endócrinas. Estão entre estes casos alguns tratamentos para asma, hipertensão, psicofármacos, insulinas e antidiabéticos.