Nos centros de saúde todos os profissionais, médicos, enfermeiros e administrativos vão ter que picar o ponto tal como já acontece nos hospitais. O problema é conseguir neste espaço de tempo que a medida seja uma realidade em todo o país.
A ordem é para que o registo de assiduidade avance em todos os centros de saúde ainda este ano, mas há diferenças significativas na implementação do sistema biométrico.
O presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa sublinha que, até ao final de Novembro, em quase todas as unidades de cuidados primários, os profissionais vão ter de picar o ponto. Uma forma, defende Luís Cunha Ribeiro, de agilizar o sistema e permitir que o processamento de salários passe a ser feito informaticamente.
O responsável explica à TSF o propósito desta medida: «O problema da assiduidade não é nem de longe nem de perto o objetivo principal, o moralizar uma situação, porque genericamente os profissionais cumprem o horário».
Luís Cunha Ribeiro considera que este sistema está há muito implementado nos hospitais e que não faz sentido em 2014 continuar a utilizar um sistema manual.
Mas se na região de Lisboa o processo parece estar adiantado, por exemplo no Algarve não foi sequer lançado o concurso para a aquisição dos equipamentos e na região centro estão ainda a ser dados os primeiros passos na formação.
Também na administração Regional de Saúde do Norte são admitidos atrasos. Ao DN, a ARS confirma que as orientações da tutela são para que até ao final do ano todos os profissionais de saúde, incluindo os médicos de família, tenham de picar o ponto, mas a ARS do Norte sublinha que este vai ser um processo complexo já que o sistema biométrico tem de ser implementado em várias unidades de saúde.