Os partidos com assento parlamentar dividem-se nos comentários à síntese de execução orçamental de setembro divulgada pelo DGO. PSD e CDS aplaudem. PS, PCP e BE "assobiam".
A maioria já aplaudiu estes números de execução orçamental. Para o PSD, este é mais uma boa notícia para o país e para os portugueses, principalmente porque há uma redução da despesa. Duarte Pacheco, deputado social-democrata, diz que o Governo conseguiu parar uma carruagem em andamento.
Para o CDS os números de execução orçamental são um sinal de credibilidade. A deputada Cecília Meireles diz que estes dados dão um sinal claro de que crescimento e consolidação orçamental podem ser alcançados em conjunto.
Do lado da oposição, os comentários vão em sentido oposto. A esquerda volta a destacar que a consolidação só funciona ao colo dos impostos. O deputado do PS, João Galamba, diz que os números contrariam a mensagem que o Governo tentou passar.
Paulo Sá, do PCP, afirmou, no parlamento, que não chega olhar para a receita fiscal como um todo, porque o detalhe mostra quem está a pagar este aumento de impostos.
Pedro Filipe Soares, o líder parlamentar do Bloco de Esquerda, fala de uma carga fiscal que pende sobre os portugueses, nunca vista.