O primeiro-ministro defendeu hoje que o Orçamento do Estado para 2015 é de «coerência, responsabilidade e de esperança» e renovou o apelo ao PS para um acordo sobre a Segurança Social.
O primeiro-ministro defendeu que a proposta orçamental é própria de um «governo reformista» que pode «aguardar pelo julgamento dos portugueses que só vai ocorrer daqui a um ano». Uma declaração feita no discurso de encerramento das jornadas parlamentares do PSD e do CDS-PP, na Assembleia da República.
Na intervenção que fez, Pedro Passos Coelho acrescentou ainda
que o Orçamento de Estado tem sido atacado por aquilo que define como má informação sobre o estado geral do país.
Neste discurso, o chefe do governo renovou também o apelo ao PS para "se sentar à mesa" com a maioria, antes das legislativas, visando a obtenção de um acordo para reformar a Segurança Social.
«Renovo o convite ao Partido Socialista para antes das eleições legislativas se sentar connosco a preparar essa reforma da Segurança Social», afirmou Passos Coelho, no discurso de encerramento das jornadas parlamentares do PSD e do CDS-PP, na Assembleia da República.
O presidente do PSD ironizou que, caso o PS aceite o convite, «terá aqui uma oportunidade» para mostrar que está mais preocupado com os portugueses do que com as eleições legislativas.
«Porque não posso esquecer que a primeira vez que a nova liderança parlamentar confrontou o primeiro-ministro e o governo no debate quinzenal foi não para lhe propor um compromisso sobre reformas importantes para a vida dos portugueses mas foi para lhe propor um compromisso para antecipar as eleições», criticou.
Sobre a Segurança Social, Passos Coelho disse esperar que já em 2016, o Tribunal Constitucional possa acolher uma alteração que venha a ser aprovada.