Investigadores da Universidade de RMIT, de Melbourne, na Austrália, desenvolveram um sistema que imita a forma como as penas dos pássaros os ajudam a detetar e a contornar as rajadas de vento com graciosidade e não aos saltos.
Em declarações à Gizmag, New and Emerging Tecnology News, Simon Watkins, da equipa de pesquisa de sistemas não tripuladas da Universidade RMIT, explica que o sistema replica o efeito da " tecnologia" natural das penas com o objetivo de permitir que os aviões voem suaveme
Os investigadores basearam-se nos recetores existentes nas asas dos pássaros que lhes permite sentir as vibrações e as alterações de pressão entre as penas causadas ??por distúrbios de fluxo de ar.
A teoria é a de que esses recetores detetam, numa fracção de segundo, uma rajada de vento obrigando o sistema nervoso do pássaro a reagir ajustando o posicionamento da sua asa e as penas da cauda (que funcionam como controladores de voo). O pássaro acaba assim por estar preparado para o momento em que fôr atingido pela rajada o que lhe permite prosseguir o voo "suavemente" em vez de ser "atirado" ou " dar um salto".
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Watkins explica que sistema do pássaro se baseia no conceito de detecção em fase avançada ou seja em que a perturbação é detetada antes de resultar num movimento e que o mesmo se pode aplicar a um avião. A detecção precoce dos efeitos de pressão de rajada seria feita sobre as principais partes da asa ou medindo as rajadas à frente da mesma. .