Ao contrário da decisão do Tribunal Constitucional, Pedro Passos Coelho não quer a reposição na íntegra dos salários dos funcionários públicos em 2016. No debate do OE, que decorreu na Assembleia da República, o primeiro-ministro deixou claro que vai insistir na proposta do Governo, caso seja de novo eleito para o cargo.
No arranque do debate, Passos Coelho começou por afirmar que para 2016 reposição dos salários seria integral, fazendo eco da decisão dos juizes do Palácio Ratton.
No entanto depois clarificou a sua posição, dizendo que se voltar a ser eleito vai propor que reposição seja de apenas 20%: «O Tribunal Constitucional não permitiu que a proposta que o Governo anunciou pudesse prosseguir em 2016 com mais uma devolução em 20% do corte salarial. Se eu for primeiro-ministro não deixarei de apresentar novamente essa proposta. Proporei que a reversão salarial seja de 20% em 2016».