211 projetos são candidatos este anos ao orçamento participativo de Lisboa. Das 16 propostas aprovadas no ano passado, nenhuma está em execução. O mesmo acontece com alguns projetos de 2009.
Há projectos do Orçamento Participativo de Lisboa com cinco anos e que ainda não saíram do papel. É o caso do Centro de Base Local no cinema Europa, em Campo de Ourique, que aguarda votação na Assembleia Municipal para a aquisição do espaço do cinema.
Já dos 16 projectos aprovados no ano passado não está nenhum ainda em execução. A vereadora Graça Fonseca, com os pelouros da Economia e Inovação, Reforma Administrativa e Educação, isso é normal e prefere destacar a taxa de execução, de 75 por cento.
Para este ano, o orçamento participativo de Lisboa conta com 211 candidaturas dividas por duas categorias, projetos até 150 mil euros e até meio milhão de euros.
Hoje é o último dia de votação no orçamento participativo deste ano e o município espera que continue a crescer o número de eleitores. No primeiro ano votaram 1100 pessoas e no passado foram 36 mil as pessoas que escolheram um projeto.
A TSF foi conhecer dois projetos. "Dar asas ao património" é o nome da proposta da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves para a reabilitação do palacete inserido na Quinta das Conchas, que foi feito no século XIX, por Franciso Mantero, com a fortuna do cacau de São Tomé. O palacete é hoje um edifício ao abandono, mas pode ser, no futuro, um centro de interpretação ambiental.
O orçamento para esta obra de transformação do palacete abandonado em centro ambiental é de meio milhão de euros, um valor idêntico ao orçamentado para o Centro Equestre Solidário em Monsanto, uma ideia da Associação Todos a Galope.
O orçamento desta proposta tem em vista arranjar o piso do atual picadeiro de Montes Claros, colocar uma cobertura e construir boxes para os cavalos.