Portugal

Buscas de João Marinho envolvem 22 operacionais e dois cães em seis áreas

GOBS

Das oito da manhã às cinco da tarde, andaram no terreno 15 elementos da Guardia Civil espanhola, sete «montanheiros voluntários portugueses» e dois cães. As informações são do gabinete de imprensa do comando de Gijón, que está a coordenar as operações de busca de João Marinho.

Com um grupo de especialistas em montanha das Astúrias e outro grupo do mesmo género de Léon, as buscas da Guardia Civil avançaram para o terreno em colaboração com os voluntários portugueses, esta quinta-feira, com um esquema dividido em seis grupos que percorrem diferentes zonas.

No lado asturiano, o primeiro grupo avançou por La Fragua, Jou Sin Tierre, Barrastrosas e Vegarredonda. O segundo grupo percorreu a ligação entre Vega de Ario e El Bricial. O terceiro grupo fez o trajeto que liga Vegarredonda a Vega de Ario. Já o quarto grupo, composto por «sete montanheiros voluntários portugueses e dois cães», segundo o gabinete de imprensa da Guardia Civil, avançou entre Vegarredonda e Porru Bolu.

Entre os portugueses, estão três homens do Grupo Operacional de Busca e Salvamento e um cão. O outro cão pertence à Guardia Civil.

Do lado de Léon, seguiram dois grupos especializados em montanha da Guardia Civil de Sabero: um fazendo a extensão do canal de Traslainvernosa e outro percorrendo o canal de Capofo.

Segundo a Guardia Civil, as buscas vão manter-se «enquanto as condições climatéricas permitirem». Se entretanto forem suspensas, terão que ser os «especialistas em montanha a decidir quando podem ser retomadas». Se «começa o inverno e se o tempo piora há que esperar», no pior dos cenários, «até à primavera».

Nas zonas altas, sublinha o gabinete de Gijón, «a neve e o gelo dificultam as buscas».

As equipas voltam ao terreno às 8h de sexta-feira.