António Cunha, presidente do Conselho de Reitores confirmou à TSF que foi contactado pelo Ministério da Educação, na qualidade de reitor da Universidade do Minho, para ceder algumas salas para a realização da prova de avaliação de professores.
Os docentes contratados dizem desconhecer a data e o modelo de avaliação que o governo quer realizar ainda este ano. César Paulo, presidente da Associação de Professores Contratados insiste que a prova é inútil e só vê um motivo para o governo alterar o local da sua realização. Com esta mudança, Nuno Crato, segundo a associação, quer minimizar o efeito de uma eventual greve dos professores vigilantes.
A repetição da prova apanhou desprevenidos os professores contratados, que não estavam a contar com nova avaliação depois da polémica que o processo gerou no passado mês de julho.
Ontem, a Fenprof acusou o governo de estar a trabalhar em segredo. Do lado da FNE, o secretário-geral, João Dias da Silva, diz desconhecer, também, a realização de uma prova, que continua a contestar.
No entanto, de acordo com a informação que a TSF apurou junto do reitor da Universidade do Minho, o Ministério da Educação já contactou António Cunha, para a instituição ceder algumas salas para a realização da prova de avaliação de professores.
A TSF contactou o ministério tutelado por Nuno Crato, que voltou a não adiantar detalhes sobre o modelo, data ou local da prova de avaliação, confirmando apenas a realização de um novo teste.