Entre 2007 e 2013, os cientistas recolheram amostras nos oceanos Atlântico, Pacífico, Índico, ao largo da costa australiana, no golfo de Bengala e no Mediterrâneo. O cálculo do peso dos resíduos foi feito através de um programa informático, que ajudou a perceber que os grandes blocos de plástico concentram-se mais junto às costas e os micro plásticos ficam mais afastados das zonas habitadas.
O estudo revela que as correntes marítimas mais fortes acabam por triturar os objectos de plástico que depois se espalham por todos os oceanos.
Tendo em conta que este tipo de material não é biodegradável, um dos responsáveis por esta investigação lembra que o problema exige uma intervenção humana urgente. Marcus Eriksen propõe a criação de um programa internacional que pague aos pescadores para que recuperem plásticos dos mares através de redes especiais.
Apesar desta possível solução, o investigador lembra que o problema não seria totalmente resolvido. É que este tipo de material, desfaz-se e transforma-se em peças cada vez mais pequenas que se espalham por extensas áreas. Assim, diz o investigador, será uma missão quase impossível, combater a poluição nos mares.