Há dois anos, o ministério da Educação avançou com um programa de redução dos custos associados às obras da Parque Escolar. A poupança, escreve o DN, vai em 64 milhões de euros.
Estes 64 milhões referem-se a 72projetos de 2012 até agora (39 já estão concluídos, 33 aindaestão em obras).
A decisão de começar a cortar surgeporque os orçamentos estavam todos a derrapar: para se ter umaideia, estava previsto um custo médio por escola de perto de 3milhões de euros, mas as obras estavam a custar em média 12 milhõespor escola. A mais cara chegou aos 27 milhões.
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Depois de terem sido feitasintervenções em 175 escolas, de um total de 332, a derrapagem jáia em mais de 300%.
Nuno Crato decide cortar. E corta, de acordo, com a resposta dada ao DN, em «mosaicos,tipos de betão, pavimentos exteriores, soluções de iluminação,tetos falsos, revestimentos de coberturas». O ministério esclareceque se trata de «tudo o que se pode alterar para poupar, semprejuízo dos projetos».
Um exemplo que ficou famoso foi o daescola Jácome Ratton, em Tomar, onde foram colocados 12 candeeirosSiza Vieira, que, diz o DN, custaram 20 mil euros. A verdade é queagora estão desligados, servem apenas para decoração, porquegastam muita eletricidade e a escola não tem dinheiro para pagaressa conta da luz.
O antigo Liceu Passos Manuel foi dos que sofreu obras de reabilitação mais caras (26 milhões de euros).
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