«O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos», o último filme da trilogia, estreia esta quarta-feira nas salas de todo o mundo, incluindo as nacionais. É o aguardado final da jornada do cineasta Peter Jackson pelo universo de J. R. R. Tolkien.
Depois de «O Hobbit: Uma Viagem Inesperada» e de «O Hobbit: A Desolação de Smaug», «O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos» mostra a conclusão da jornada épica do hobbit Bilbo Baggins que se une ao feiticeiro Gandalf e a 13 anões para recuperar o Reino dos Anões que está sob o poder do dragão Smaug.
Quando o realizador Peter Jackson quis regressar à Terra Média, depois de ter filmado os três filmes de «O Senhor dos Anéis», o objetivo passava por ser o mais fiel possível ao livro de J. R. R. Tolkien. Foi sob essa ideia que surgiu a vontade de dividir a obra primeiro em dois filmes e, mais tarde, em três capítulos.
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Por um lado, a trilogia «O Senhor dos Anéis» foi criada a partir de três livros com mais de mil páginas, por outro lado, «O Hobbit» não atinge as 300 páginas. Desta forma, a equipa de Peter Jackson e os argumentistas Fran Walsh, Philippa Boyens e Guillermo del Toro, decidiram recorrer a apêndices de «O Senhor dos Anéis» e a outras obras do autor. Escolhas que não deixaram de gerar críticas, nomeadamente pela criação de novas personagens (como a elfo Tauriel) e de algumas sequências.
Neste terceiro capítulo torna-se mais óbvia a intenção de ligar esta trilogia à de «O Senhor dos Anéis», cuja história se passa 60 anos depois. No entanto, ao recuperar elementos de «O Senhor dos Anéis», Peter Jackson cria também uma relação afetiva com os fãs e espectadores do universo de Tolkien, da Terra Média e dos seus protagonistas.
«O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos» conclui a trilogia de forma épica e é também o mais sombrio dos três filmes, num crescendo de tom bélico que começa nas tentativas diplomáticas e termina numa enorme e sangrenta batalha. No final, Peter Jackson une as duas obras literárias de Tolkien para terminar uma viagem que durou quase 15 anos.