Portugal

Adiada requalificação dos trabalhadores do Instituto da Segurança Social

Lusa/Miguel A. Lopes

A passagem à requalificação dos cerca de 700 funcionários do ISS não vai em frente. A decisão foi adiada conforma confirmou à TSF a Federação de Sindicatos da Administração Pública.

Foi adiada a polémica passagem à requalificação dos cerca de 700 trabalhadores do Instituto da Segurança Social. A informação foi confirmada À TSF pelo coordenador da Federação de Sindicatos da Administração Pública.

José Abraão espera que o ministro Pedro Mota Soares, que tutela a pasta da Segurança Social, aproveite o tempo que falta até ir ao parlamento no dia 13 de janeiro, para repensar a medida, que na prática pode representar a dispensa de 700 trabalhadores da Segurança Social.

Entre os trabalhadores notificados por escrito, em novembro, de que o posto de trabalho seria extinto, está Celeste Lopes, uma educadora de infância que faz parte dos quadros do Instituto de Segurança Social. Celeste recorreu para o Instituto de Segurança Social e não teve qualquer resposta. e não teve qualquer resposta.

À TSF, a Segurança Social respondeu que «o processo de requalificação está a decorrer de acordo com o Código do Processo Administrativo, pelo que os prazos previstos para a conclusão dos processos de avaliação curricular e de competências, bem como de avaliação das alegações dos trabalhadores inseridos nas carreiras a extinguir estão a ser cumpridos. Está a ser assegurado o diálogo com os sindicatos e funcionários. Os serviços da Segurança Social estão a funcionar com normalidade e continuarão a assegurar todas as respostas no âmbito das suas competências e atribuições».