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Presidente da Sony nega cedência e rejeita afirmações de Obama (vídeos)

«Uma Entrevista de Loucos» («The Interview», no título original) DR/Sony

O presidente da Sony Entertainment, Michael Lynton, negou hoje que o seu estúdio «tenha cedido» ao cancelar o lançamento do filme «Uma entrevista de loucos» e rejeitou as afirmações do presidente norte-americano, que considerou a decisão «um erro».

Barack Obama garantiu hoje que Washington «responderá de forma proporcionada» à Coreia do Norte, na sequência da alegada responsabilidade de Pyongyang num ataque informático aos estúdios de cinema Sony Pictures.

A acusação do envolvimento dos norte-coreanos foi feita pela polícia federal norte-americana (FBI), depois de a Sony Pictures ter cancelado o lançamento do filme «Uma Entrevista de Loucos» («The Interview», no título original). O filme, protagonizado pelos atores Seth Rogen e James Franco, conta a história de dois jornalistas que são recrutados pela CIA para assassinarem o líder da Coreia do Norte.

Obama, que falava numa conferência de imprensa, em Washington, lamentou que a Sony Pictures tenha cancelado o lançamento do filme sem ter falado com a Casa Branca: «Sim, penso que foi um erro. Nós não podemos viver numa sociedade em que são os ditadores que decidem o que deve ser censurado aqui nos Estados Unidos», disse.

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A Sony, por seu lado, garantiu que não se trata de uma cedência: «Nós não cedemos, nós não desistimos, insistimos e não recuámos», disse Michael Lynton, presidente da Sony Pictures à CNN, pouco depois de Obama ter acusado o estudo de estar a cometer «um erro».

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A estreia do filme em Nova Iorque estava agendada para 25 de dezembro, no dia de Natal, mas a sua exibição nas salas de cinema foi cancelada.

Redação