Em 1992, o polícia sinaleiro que era figura da "casa" na Ribeiras desapareceu. Vinte anos depois, o comando metropolitano da PSP Porto decidiu voltar a apostar na proximidade entre polícia e automobilistas. João Martins é um dos dois agentes que vai tomar conta do trânsito num dos pontos mais turísticos da cidade.
Vinte anos depois, a Ribeira, no Porto, volta a ter um polícia sinaleiro. Jacinto Ferreira, comissário da Divisão de Trânsito, reconhece que esta é uma solução mais eficaz para um local com tanto movimento às portas da cidade «tendo em conta a grande intensidade de tráfego na zona».
A partir de agora, João Martins vai estar aqui. Hoje deu-se a conhecer. Os automobilistas «reagiram bem, com sorrisos. Já começaram a tirar fotografias».
Os gestos das mãos e dos braços, que se assemelham a uma dança, fora bem treinados. «Nós na Divisão de Trânsito temos formação. É ainda uma questão de sensibilidade», também treinados em casa.
João Martins é um dos dois polícias sinaleiros escolhidos para esta função. O comissário Jacinto Ferreira explica que não foi aleatória, porque é preciso «ter sensibilidade».
Rui Silva olha para o agente Martins com nostalgia e considera que é muito mais eficaz, porque o trânsito flui melhor.
Um condutor parou, surpreendido, às ordens de João Martins, mas satisfeito, por causa «do trânsito que é sempre muito».
Num café quase colado à Ponte D.Luís, a novidade é bem recebida. «Um polícia por perto transmite sempre mais segurança. Aos comerciantes e aos moradores».
Hoje, o polícia sinaleiro da Ribeira foi testar o novo local de trabalho. A partir do dia 29 deste mês, os condutores vão vê-lo todos os dias de manhã e à tarde, nas horas de ponta.