Uma Comissão de Inquérito criada pela Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting investigou o acidente que causou 3 mortos no Rali Sprint de Guimarães, em setembro do ano passado. Concluiu que foi «um lamentável e triste acidente de corrida». Ou seja, não há culpados.
«Não se detetou nenhuma falha de organização ou segurança na prova que tivesse contribuído, direta ou indiretamente para o acidente». Esta é a principal conclusão da Comissão de Inquérito que durante quase 4 meses investigou o acidente no Rali Sprint de Guimarães que causou a morte de 3 pessoas.
No relatório com as conclusões lembra-se que «o desporto motorizado é perigoso, para quem o pratica e para quem assiste», que «a estrada encontrava-se fechada com os meios de segurança adequados», e que «os cerca de 40 concorrentes que antecederam o concorrente em causa terminaram a prova sem qualquer incidente».
No mesmo relatório é ainda lembrado que «o público tem de seguir escrupulosamente todas ass recomendações de segurança». Apesar deste sublinhado, Paulo Campos, dirigente da Federação e um dos elementos da Comissão de Inquérito, disse à TSF que o «acidente não se dá por haver muita ou pouca gente naquele local».
O despiste aconteceu numa estrada de acesso, já depois de o carro ter passado a zona de meta. Paulo Campos defende que «em competição automóvel não existe excesso de velocidade», mas «não ficamos sequer com essa ideia».
O acidente no Rali Sprint de Guimarães está ainda a ser investigado pelo Ministério Público.