Segurança

Sindicato alerta para instabilidade na PSP

PSP Global Imagens

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) alertou hoje para o ambiente de instabilidade que se vive na PSP e fala em desrespeito pelos direitos, liberdades e garantias dos agentes por parte dos comandos da PSP.

A ASPP dá exemplos daquilo que considera estar a correr mal no Corpo da PSP, a começar pelo comando de Faro onde dois elementos da Unidade Especial de Polícia não viram a comissão de serviço renovada depois de uma ação de protesto organizada no verão.

Paulo Rodrigues, presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia fala mesmo em expulsão, embora o comando alegue que as comissões de serviço desses dois agentes terminaram. Entretanto, a ASPP colocou uma providência cautelar para o tribunal decidir esta questão.

Paulo Rodrigues acrescenta que os atropelos na PSP não são caso único em Faro e dá também o caso de um agente da PSP do Porto que foi penalizado por questionar o comando sobre o porquê de fazer consecutivamente serviço no Natal e Fim de Ano.

A ASPP garante que não vai baixar os braços e hoje organizou novo almoço de protesto. «Levámos muito tempo para criar os sindicatos de polícia, não podemos ter medo», sublinha Paulo Rodrigues.

O presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia alerta que pode estar em causa a qualidade do serviço prestado aos cidadãos.

«Quando de alguma forma se cria um ambiente de conflitualidade e instabilidade interna é evidente que, no fim da linha, quem sofre são os cidadãos, porque é impossível uma instituição fazer um serviço de excelência quando internamente há instabilidade», afirmou Paulo Rodrigues.