Em Famalicão, Pedro Passos Coelho aludiu ao compromisso do Governo de ter, até 2018, uma taxa de IRC «das mais competitivas da Europa». Para 2015, o Primeiro-Ministro deu conta de outro «compromisso de honra» do Governo: ter um défice inferior a 3%.
O Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, vincou hoje o «compromisso de honra» do Governo em prosseguir o desagravamento fiscal no IRC, para atrair mais investimento para Portugal e criar mais emprego.
«É um compromisso de honra que prosseguiremos o desagravamento fiscal no IRC», afirmou Passos Coelho, durante uma visita à fábrica da Continental Mabor, em Vila Nova de Famalicão.
Para o Primeiro-Ministro, é o desagravamento fiscal para empresas que permite «chegar mais diretamente às pessoas», através da criação de emprego. «Quando olhamos para o quadro de competitividade fiscal das nossas empresas, é para as pessoas que estamos a olhar», referiu.
Depois de ouvir os responsáveis da Mabor Continental anunciarem que o grupo pode avançar com mais um investimento em Famalicão, criando dezenas de postos de trabalho, Passos Coelho enfatizou a aposta do Governo na competitividade fiscal para as empresas e aludiu ao compromisso do Governo de ter, até 2018, uma taxa de IRC "«das mais competitivas da Europa».
Pedro Passos Coelho sublinhou que o investimento e o crescimento económico são fundamentais para aliviar a «elevadíssima carga fiscal» que admite registar-se em Portugal.
Para 2015, o Primeiro-Ministro deu conta de outro «compromisso de honra» do Governo: ter um défice inferior a 3%. Só com contas certas, adiantou, é que é possível aliviar os «esforços» que impedem sobre os portugueses.
À chegada à Continental Mabor, Passos Coelho foi recebido com apupos por parte de cerca de duas dezenas de manifestantes, afetos à CGTP, que pediam a demissão do Governo.