Ciência e Tecnologia

Boa parte dos funcionários do «Hotel Estranho» são... androides

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Neste hotel japonês há rececionistas, empregados de mesa e auxiliares de limpeza que não são de carne e osso. São antes de plástico e metal. Na cabeça, em vez de um cérebro, têm um chip.

Em Nagasaki, no Japão, já abriu o Henn-ha Hotel (que traduzido para português quer dizer Hotel Estranho) que se distingue de toda a concorrência porque parte colaboradores são robôs. Alguns são androides, ou seja, têm aparência humana, outros nem por isso.

O jornal inglês The Telegraph conta que as máquinas foram desenvolvidas na Universidade de Osaka e produzidas pela Kokoro, uma empresa de robótica também japonesa.

As rececionistas são androides, feitas à imagem de uma jovem mulher japonesa. Todas "elas" falam inglês, coreano, japonês e chinês. Conseguem também fazer gestos com as mãos mas, segundo o jornal inglês, o que nestas máquinas assusta um pouco, são os movimentos dos olhos.

«Pretendemos atrair visitantes até este local oferecendo-lhes um hotel inteligente. Achamos que é algo que se pode espalhar no Japão e também no mundo» diz uma porta-voz do empreendimento. «Se o hotel dos robôs for um sucesso, para o ano poderemos abrir outro».

Cada quarto fica por cerca de 55 euros. Um valor bastante abaixo da concorrência, cujos preços rondam os 180 euros. A administração explica que consegue valores mais competitivos porque não tem de pagar salários aos funcionários robotizados. De sublinhar contudo, que talvez por isso, e para evitar algum tipo de revolta dos androides contra a humanidade, o Hotel Estranho conta com dez funcionários humanos.