Este ano "Portugal, País das Maravilhas" é o mote para a Revista do Boa Esperança. Um clube que todos os anos mantém a tradição de Carnaval realizando um espetáculo em que a sátira política e social estão sempre presentes.
É uma revista de humor sem papas na língua. Um espetáculo que, segundo esta coletividade, que quis retratar o «desgoverno nacional»: bancos a falirem, branqueamento de capitais, vistos gold, submarinos e a prisão de um ex-primeiro ministro. Temas que fazem manchetes nos jornais.
Carlos Pacheco, a "alma" do grupo, é ao mesmo tempo autor dos textos, ator e encenador. No entanto, para levar o espetáculo à cena é preciso o empenho de mais 30 pessoas, entre bailarinos, atores, carpinteiros.
«Queremos ter um espetáculo em que as pessoas cheguem aqui, não tenham que pensar muito e consigam rir e sair bem dispostas», diz o encenador.
Esta Revista à portuguesa estreia esta noite e estará em cena pelo menos até ao mês de Maio, na sede do Clube Boa Esperança, em Portimão.