Aveiro é palco da quinta edição do Festival Internacional Clarinet Talent. Um espaço para praticar e refletir sobre este instrumento musical. São esperados, nos três principais espetáculos, no auditório da reitoria da Universidade mais de 1500 espetadores.
A iniciativa, que começa este sábado e termina na segunda-feira, é da Universidade de Aveiro, em parceria com o Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Aveiro, o Conservatório de Música de Coimbra, a Filarmonia das Beiras e a Banda Amizade.
Por Aveiro, que se quer Capital Europeia do Clarinete vão ser 120 os músicos, portugueses e estrangeiros, a pisar o palco.
Para dar música ao evento, quatro solistas europeus de renome internacional vão estar presentes. São eles «Alain Damien, que vem de Paris, Justo Sanz, solista da Orquestra de Madrid, Josep Fuster, da Catalunha, e Henri Bok, holandês, o mais famoso clarinetista baixo do mundo», assegura Luís Carvalho, da organização do Clarinet Talent.
O responsável adianta que é preciso mostrar a quem vem de fora, a qualidade do trabalho português. Exemplo disso é Horácio Ferreira, jovem músico do ano em 2014. «Está com uma carreira ascendente. Está a estudar em Madrid e será um nome para ter debaixo de olho porque vai dar que falar nos próximos tempos».
Aveiro vai falar várias línguas ao longo dos três dias de Festival, com concertos diários, workshops, mostras e palestras, mas terá garantida a sintonia musical.