Justiça

Jovem que confessou crime que diz não ter cometido vai ser outra vez julgado

Jornal de Notícias

O Tribunal da Relação mandou repetir o julgamento de Armindo Castro, o estudante de criminologia que cumpriu dois anos de prisão pela morte da tia, mas que foi libertado quando um outro homem confessou o crime. A notícia é avançada pela edição online do Jornal de Notícias.

O crime que originou a condenação ocorreu em 29 de março de 2012 em Joane, Famalicão. O Tribunal de Famalicão condenou-o a 20 anos de prisão, pela prática de um crime de homicídio qualificado, mas a Relação baixou a pena para 12 anos, imputando ao arguido o crime de ofensas à integridade física qualificadas, agravadas pelo resultado morte.

No dia 16 de dezembro do ano passado, o Tribunal de Guimarães ordenou a libertação imediata do jovem, depois de o crime ter sido assumido por outro homem.

No dia seguinte, o Ministério Público admitiu que impedem sobre Armindo Castro «dois fortes juízos de indiciação» da prática do homicídio da tia em Famalicão, explicando que promoveu a libertação do arguido por considerar atenuado o perigo de continuação da atividade criminosa, após outro homem ter confessado os crimes.

Hoje o processo sofre uma reviravolta. A edição online do Jornal de Notícias está a avançar com a notícia de que Armindo Jorge Castro, de 28 anos, vai ser julgado novamente já que o Tribunal da Relação mandou repetir o julgamento.