Depois da morte de mais dois agentes, a semana passada, a Associação Sindical dos Profissionais de Polícia espera que a nova ministra da Administração Interna revele uma sensibilidade que não foi demonstrada nas últimas décadas.
O subsídio de risco reclamado há mais de 25 anos pela PSP e pela GNR volta à ordem do dia. Na próxima sexta-feira, em reunião com a ministra da Administração Interna, Paulo Rodrigues, da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, vai insistir nessa reivindicação, considerando que os agentes devem ser recompensados pelos riscos da profissão.
Ainda na semana passada, em Sacavém, morreram dois agentes da polícia numa perseguição a suspeitos de roubo. O governo lamentou o sucedido, mas Paulo Rodrigues diz que os polícias esperavam mais ação e menos palavras dos políticos.
A mesma reivindicação de um subsídio específico que reconheça os riscos da atividade profissional é feita por César Nogueira, presidente da Associação dos Profissionais da Guarda.
O subsídio de risco é reclamado pelas associações sindicais há mais de 25 anos. Na PSP todos os anos há cerca de 500 agentes que ficam feridos em serviço.