Ambiente

PR do Quénia queima 15 toneladas de marfim

Thomas Mukoya/Reuters

O Presidente do Quénia, Uhuru Kenyatta, queimou 15 toneladas de marfim, o maior volume já cremado em África, prometendo destruir o "stock" de 100 mil toneladas existentes no país, até ao final do ano.

Na inceneração, que ocorreu, esta terça-feira, no Dia Mundial da Fauna Bravia, no Parque Nacional de Nairobi, o chefe de Estado queniano disse que «é urgente intensificar a luta contra crimes contra a natureza».

As 15 toneladas de marfim estavam avaliadas em 27 milhões euros no mercado, nomeadamente o da China onde o quilograma é negociado por 1.875 euros.

Citado pela agência France Press, o fundador da organização "Save the Elephants", Iain Douglas-Hamilton, considerou que se a legislação fosse cumprida «poderíamos reverter a situação relativa à dramática caça ilegal de elefantes» no Quénia.

Este país africano é considerado um dos importantes pontos de trânsito para o tráfico de marfim em África e palco da caça furtiva de elefantes africanos, onde operam vários sindicatos do crime.

Dados oficiais dão conta de que, anualmente, centena de elefantes são mortos, mas os especialistas acreditam que a carnificina é amplamente subestimada.