Ambiente

O Evereste tem um problema chamado...fezes

Reuters

As autoridades do Nepal estão muito preocupadas com a quantidade de excrementos que os alpinistas deixam na maior montanha do mundo.

Os cerca de 700 alpinistas e guias que durante dois meses por ano se entregam à subida do Evereste deixam para trás uma marca francamente indesejável:as fezes e a urina que vão tendo de libertar durante a aventura.

De acordo com o site da CBS, isso está a transformar-se num problema, poluindo o cenário e a criando o risco de proliferação de doenças no ponto mais alto do planeta.

Por isso, a associação de montanhismo do Nepal diz que é urgente tomar medidas, o governo tem de fazer com que os alpinistas tratem convenientemente desses "alívios"- sendo que a notícia não esclarece que tipo de procedimento alternativo é proposto.

Mas não são só as fezes e a urina dos montanhistas que preocupam os que zelam pela higiene do Evereste. Também o lixo, do que sobe na mochila mas já não desce, está a transformar-se num sério problema.

As autoridades já começaram a tomar medidas. Agora, quando voltam ao acampamento-base, os alpinistas veem o seu equipamento revistado. É suposto que tragam cerca de oito quilos de lixo, que é o valor médio estimado para uma escalada.

Desde 1953, ano em que Edmund Hillary e o seu guia Tenzing Norgay chegaram ao topo do Evereste, mais de 4 mil alpinistas subiram a montanha de 8 850 metros.